30 de abril de 2009

Mudança no Rádio Digital

A mudança de posição foi radical. Depois de ter defendido abertamente durante quase três anos e meio o padrão de rádio digital norte-americano (Iboc ou HD), apresentando-o como o único aceitável para o Brasil, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, acaba de retirar seu apoio àquela tecnologia, também preferida pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). O ministro reconhece agora o que todos os técnicos independentes vinham afirmando desde 2006: em todo o mundo, a tecnologia de rádio digital ainda tem muitos problemas que não permitem sua adoção no Brasil. O recuo de Hélio Costa, embora tardio, é um fato positivo, pois seria muito pior se o Brasil adotasse o padrão de rádio digital Iboc. O maior prejuízo seria, sem dúvida, para as 5 mil emissoras de rádio brasileiras, que seriam levadas a investir numa tecnologia que ainda funciona precariamente. O que mais estranhou os observadores nesse episódio foi a posição da Abert, ao defender apaixonadamente o padrão norte-americano, mesmo diante da comprovação de seus problemas.
Fonte: site da Teletronix Comunicações

21 de abril de 2009

1.252 RÁDIOS COMUNITÁRIAS FECHADAS NO BRASIL

Em 2008, a Anatel fechou 1.252 Rádios, segundo eles rádios piratas, rádios sem autorização dogoverno. Desse total, 315 foram fechadas em no Estado de São Paulo, 84 no Estado do Rio de Janeiro. Este ano, de janeiro para cá, já foram fechadas 225 rádios. São Paulo sai na frente com 33 rádios fechadas e o Rio de janeiro com 23 rádios. O grande motivo segundo a Anatel, é a interferência que as emissoras de rádios promovem na comunicação aeronautica.

2 de abril de 2009

Rádio das Nações Unidas

A Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, Unesco, promoveu em Paris uma reunião sobre rádios comunitárias.
Durante o encontro, 16 especialistas identificaram boas práticas nas áreas de legislação, financiamento, gestão, sustentabilidade e programas.
Segundo a Unesco, as rádios comunitárias garantem o pluralismo da informação, servem os interesses e necessidades de várias camadas da população, promovem o diálogo e a transparència dos poderes locais e dão voz aos que não têm voz.
O fenómeno das rádios locais tem vindo a crescer nos países da Comunidade de Língua Portuguesa, CPLP. Brasil e Guiné-Bissau são os países pioneiros, com uma experiência de mais de 10 anos.
Numa entrevista à Rádio ONU, Ladislau Robalo, Secretário-Executivo da Informorac, a Iniciativa Nacional de Formação Móvel para as Rádios Comunitárias na Guiné-Bissau, abordou diversos aspectos ligados ao fenómeno naquele país.
Ele diz-nos que tudo começou com a Rádio Quilélé, uma parceira da Rádio ONU, que em 1994 ajudou a salvar milhares de vidas num bairro de Bissau com o mesmo nome, durante um surto de cólera.

SENADO/RADIODIFUSÃO

O Plenário aprovou, na quarta-feira (1º) projeto de resolução do Senado (PRS 11/08) que estabelece novos critérios para a apreciação, por parte dos senadores, dos atos de outorga e renovação de concessões e permissões para exploração de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens e de autorizações para o funcionamento de rádios comunitárias. O projeto revoga, portanto, a Resolução do Senado 39/92, que trata desse assunto. A matéria vai a promulgação.De autoria do senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA), o projeto posiciona o Senado como Casa Revisora. Isto significa que ao Senado está facultada a análise dos documentos relativos aos atos de outorga ou de autorizações já analisados pela Câmara - onde ocorre a checagem e avaliação de uma extensa lista de documentos exigidos das empresas pleiteantes - sem que todo o processo seja reiniciado pelos senadores. Esta medida irá evitar a dupla checagem da documentação.A reavaliação pode ser feita pelo Senado, entretanto, se a instituição receber, por exemplo, uma denúncia a respeito de supostas irregularidades em um processo em andamento.Pela resolução antiga, o Senado deveria atestar novamente formalidades como documentos que comprovam o depósito de direitos trabalhistas dos funcionários das empresas. O texto revogado era tão antigo que pedia um laudo de vistoria técnica dos veículos de comunicação a um órgão que nem existe mais, o extinto Departamento Nacional de Telecomunicações (Dentel).


Fonte: DCI