24 de janeiro de 2011

MC ATINGE 28% DE CONGRESSISTAS NO 7 CONGRESSO DA ABRAÇO

Brasília, 24/01/2011 – Durante o 7º Congresso da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), quando em Brasília se reuniram mais de 600 representantes da associação, o Ministério das Comunicações, em regime de plantão na quinta e sexta-feira, dias 20 e 21 deste mês, atendeu a 28% dos congressistas, contabilizando atendimento a 84 radiodifusores.
De acordo com dados da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica, os serviços mais procurados durante o atendimento especial feito pelo Ministério das Comunicações foram informações sobre andamento e vistas de processos, também solução para dúvidas técnicas. Para atender aos membros da Abraço, o Minicom disponibilizou uma sala especial e escalou mais de dez servidores para ficarem à disposição dos congressistas.
Um dos congressistas que esteve no Minicom foi o coordenador das comunidades quilombolas de Alagoas, Manoel Oliveira, que estava em Brasília representando a comunidade de Munbaça, quilombo que fica distante 26 quilômetros do município alagoano de Traipu. Ele elogiou o atendimento dispensado pelos servidores do ministério: “Trataram a gente muito bem, com muito carinho”.
Disse ainda Manoel Oliveira que veio ao ministério para ver a situação do processo de rádio comunitária da sua comunidade, como também de outras comunidades quilombolas alagoanas. Segundo ele, desde 2002 a sua associação tem um processo tramitando e ele veio saber o que está faltando para obter a outorga: “As nossas comunidades precisam dessas rádios comunitárias, porque é a forma de levar informação ao pequeno produtor e agricultor rural”.
Também procurou o ministério o radialista Hélder Gurgel, da rádio Mar Azul de Paracuru (CE), que também disse que foi “muito bem atendido” pelos servidores. Segundo Gurgel, sua associação tem outorga desde 2003 e, desde então, sua rádio funciona na cidade. Ele ressaltou que veio ao MC para estreitar relacionamento entre o órgão regulador e as emissoras “pequenas” como são as rádios comunitárias.
Da cidade de Portão, no Rio Grande do Sul, também foi atendido João Pedro Gaspar dos Santos. Ele disse que estava à procura de informações sobre a emissora de nome Ação FM, e que o processo da sua rádio comunitária se encontra na área jurídica. “Minha expectativa é que a relação com o novo ministro seja a mais próxima”. Para João Pedro, uma rádio comunitária é uma “ferramenta sensacional”.
Da cidade de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, Odailton Silva Teixeira procurou o plantão do MC para verificar a situação do processo da Associação Cultural de Radiodifusão Comunitária Formigas Voluntárias. “Tom Teixeira”, como é conhecido, foi surpreendido pelo atendimento dos servidores do ministério. Ele imaginava que havia “um bicho papão” com relação a rádio comunitária, uma distância que ele calculava que seria “entre dois planetas”. “Fiquei muito feliz com a atenção de todos”, concluiu.

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