10 de março de 2010

A REALIDADE DE UMA RÁDIO COMUNITÁRIA


A dificuldade enfrentada pelas rádios comunitárias são diversas, ao ponto inclusive de algumas emissoras fecharem. O segmento é vítima da própria lei que os ampara, a legislação da radiodifusão comunitária não promove segurança, tirando das comunitárias, direitos que é dado as emissoras comerciais (com exclusividade). A comercialização do espaço é proibida em lei, as emissoras não podem "vender" publicidade e por isso sofrem com a discriminação. Aqui, não queremos defender a pratica da comercialização do espaço midiáitico, mas, o tratamento deveria ser, se não igual, a lei 9.612 deveria ser revista, se fosse para se pagar impostos, que se pagasse, agora ter que sofrer por uma imposição arbitrária é que não devemos. O espaço do espectro elétrico em muitas cidades é pequeno, quando não, nem existem, as emissoras são obrigadas a operar em freqüências que encontram dificuldade de sintonia, ou quando não, com pequenas interfência em outros canais de radiodifusão. O poder público se torna omisso, e com isso as emissoras padecem com a falta de atenção que é de fundamental importância. Esperamos que com a realização da última conferência da comunicação, a coisa mude e as rádios comunitárias possam ser reconhecidas como devem. E continua, os problemas são muitos, e pouco é o esforço para se mudar esse quadro.

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